Hospitais fechados: Ministério da Saúde promove mezinhas e medicina tradicional

Com a greve dos médicos e urgências cada vez mais sobrelotadas, o Ministério da Saúde viu-se obrigado a retroceder na sua insistência em manter os hospitais abertos. A partir da próxima sexta-feira, todos os hospitais, inclusive maternidades, urgências e blocos operatórios estarão fechados.

A alternativa passará então por mezinhas e medicina tradicional. Os utentes poderão também recorrer a medicina chinesa, acupunctura e astrologia para solucionar as suas maleitas. Os centros de saúde serão vendidos a clínicas de pilates e reflexologia, bem como se tornarão em consultórios privados de médicos já estabelecidos.

A CUF, os Lusíadas e o Hospital da Luz vêem este retrocesso com muita tristeza, mas garantem que os seus hospitais nunca irão fechar e serão sempre uma possibilidade num Portugal sem hospitais públicos. As seguradoras asseguram também que os seus valores não irão aumentar num futuro muito próximo.

Quanto aos assistentes operacionais e técnicos superiores colocados num hospital serão absorvidos pelo Estado e passarão para outras repartições com falta de profissionais como a Segurança Social e as Finanças. Os enfermeiros e médicos já migravam para os hospitais privados e para o estrangeiro pelo que a tendência irá apenas acentuar-se. O Ministério da Saúde irá inclusive oferecer uma viagem gratuita de ida apenas a estes profissionais de saúde para um destino à sua escolha.

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